Deputado denuncia invasão de outro parlamentar em hospital: “Irresponsável”

Fato ocorreu na sexta-feira, 7, e foi flagrado pelas câmeras de segurança Por Redação Momento em que Diego Castro chega a unidade de saúde em Salvador – Foto: Reprodução Após o deputado estadual Diego Castro (PL) ir até o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), localizado no bairro do Cabula, em Salvador, na sexta-feira, 7, o parlamentar de oposição Robinson Almeida (PT) … Leia Mais


“Bahia e o povo baiano sempre tiveram significado especial”, diz Lula

Presidente Lula ressaltou que o Estado é “extraordinário e de grande relevância” Por Redação Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva – Foto: Ricardo Stuckert / PR Evidenciando sua relação com a Bahia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez questão de tecer diversos elogios ao Estado. Em entrevista exclusiva ao Grupo A TARDE, o … Leia Mais


Governador recebe prefeito do União Brasil e reabre diálogo após 20 anos

O governador Jerônimo Rodrigues avançou na estratégia de aproximação com prefeitos de oposição e nesta sexta-feira reabriu um diálogo fechado há 20 anos com o ex-deputado e prefeito de Cairu, Hildécio Meireles, uma das principais lideranças carlistas do Baixo Sul. O prefeito do União Brasil, mesmo partido de ACM Neto, foi recebido pelo governador e … Leia Mais


Vereador oferece carro velho como indenização por ofender baianos

“Estou disposto a dar meu carro e ficar a pé”, disse o parlamentar, que afirmou não ter a quantia suficiente para o acordo Por Redação Vereador ofendeu trabalhadores baianos encontrados em condição análoga à escravidão – Foto: @Instagram | Sandro Fatinel O vereador de Caxias do Sul (RS), Sandro Fantinel (PL), ofereceu um Palio do ano de 2008, … Leia Mais



Líder do Avante e prefeito de Itanagra, Marcus Sarmento, impulsiona crescimento do partido em diversas cidades e anuncia Lucas Sarmento como presidente do partido em Mata de São João.


Na última semana, após diversas tratativas, o prefeito de Itanagra, importante  liderança regional do Avante, destacou o crescimento expressivo do partido em toda a Bahia. Entre as conquistas anunciadas está o município de Mata de São João, que agora será liderado por Lucas Sarmento, seu filho, recém-nomeado presidente do diretório local. Lucas, que foi candidato a vereador nas eleições de 2024, hoje 1º suplente no município,  assume a presidência com o compromisso de fortalecer ainda mais o partido na região.

O avanço do Avante ficou evidente nas últimas eleições municipais, sendo responsável por cerca de 44% dos chefes do Executivo no estado. Esse crescimento expressivo é também resultado da adesão de grandes líderes de diversas regiões da Bahia que possuem respaldo e comprometimento político.

Na região do litoral norte e agreste baiano, por exemplo,  a liderança do prefeito Marcus Sarmento foi crucial. Reeleito com a maior votação da história de Itanagra, o prefeito tem impulsionado a expansão do partido.

“Estamos em uma rota crescente de adesão, graças ao comprometimento de homens e mulheres que prezam por uma política séria, capaz de entregar resultados positivos à população. Com muito orgulho, anuncio meu filho, Lucas Sarmento, como presidente do AVANTE em Mata de São João, fortalecendo um dos partidos que mais crescem e se consolidam na Bahia. Aproveito para agradecer ao presidente do partido no Estado, Ronaldo Carletto, e ao Deputado Federal, Neto Carletto pela confiança, pela parceria e pelo compromisso de, por meio de uma política séria, transformar a vida das pessoas. Essa é apenas mais uma etapa de muitas,” afirmou Marcus Sarmento


Lula veta lei que reconhece diabetes tipo 1 como deficiência


Segundo o presidente, a proposta viola convenção internacional sobre pessoas com deficiência e não apresenta estimativa de impacto financeiro. Veto pode ser derrubado pelo Congresso

MST: Lula manda PF investigar ataque que matou 2 em assentamento – (crédito: Platobr)

Por: Victor Correia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou integralmente o Projeto de Lei (PL) que classifica a diabetes mellitus tipo 1 como deficiência. A decisão foi publicada nesta  segunda-feira (13/1) no Diário Oficial da União (DOU).

Segundo Lula, a medida é inconstitucional por violar a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que estabelece que o reconhecimento de uma deficiência ocorre quando a pessoa enfrenta barreiras sociais por sua condição, e não simplesmente por possuir uma doença. A convenção tem status constitucional.

Lula também defendeu que a medida é inconstitucional por não apresentar uma estimativa do seu impacto financeiro, e também não apresenta uma fonte de custeio para os gastos adicionais proporcionados pelo projeto.

Acesso a benefícios sociais

Cerca de 560 mil pessoas vivem com diabetes tipo 1 no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Com o reconhecimento de deficiência, os pacientes teriam acesso aos benefícios destinados a pessoas com deficiência, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), isenção do Imposto de Renda, entre outros.

A diabetes tipo 1 representa entre 5% e 10% do total dos casos de diabetes, e ocorre quando o sistema imune do paciente ataca as células que produzem insulina no pâncreas.

O veto do presidente Lula ainda precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional, e os parlamentares podem decidir derrubá-lo e colocar a nova lei em vigor.


Meta responde questionamentos da AGU sobre fim da checagem de fatos


Resposta da empresa será discutida em reunião técnica que deverá ocorrer nesta terça-feira. Somente após essa análise, a AGU se pronunciará sobre os próximos passos

Por: Aline Gouveia
Os advogados da União também questionaram algumas alterações realizadas na política de moderação, anunciadas pelo CEO da Meta, Mark Zuckerberg – (crédito: Drew ANGERER / AFP)

empresa Meta respondeu, na segunda-feira (13/01), os questionamentos enviados pela Advocacia-Geral da União (AGU) sobre o fim da checagem de fatos no Instagram e no Facebook. A notificação extrajudicial foi enviada na sexta-feira (10/1), com prazo de 72 horas para a gigante da tecnologia dar explicações. A resposta agora será analisada pela AGU.

A resposta da empresa será discutida em reunião técnica que deverá ocorrer nesta terça-feira (14/01), sob a coordenação da AGU, com a participação de representantes dos ministérios da Justiça e Segurança Pública, Direitos Humanos e Cidadania e Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

Somente após essa análise, a AGU, em conjunto com os demais órgãos, se pronunciará sobre os próximos passos em relação ao assunto e tornará público o teor da manifestação.

A AGU solicitou à Meta informações sobre as “providências que vem sendo adotadas a respeito do dever de cuidado com relação à coibição de violência de gênero, proteção de crianças e adolescentes, prevenção contra racismo, homofobia, prevenção contra suicídio, óbices e discursos de ódio e outros temas de direito fundamental”.

O órgão pediu que seja esclarecido se haverá divulgação de relatório de transparência sobre a checagem de desinformação realizadas por notas da comunidade, método recentemente adotado pela rede social X (antigo Twitter).

Os advogados da União citaram algumas alterações realizadas na política de moderação, anunciadas pelo CEO da Meta, Mark Zuckerberg. Entre elas a permissão de associações de pessoas LGBTQIAPN+ com transtornos mentais, autorizando “alegações de doença mental ou anormalidade quando baseadas em gênero ou orientação sexual, considerando discursos políticos e religiosos sobre transgenerismo e homossexualidade, bem como o uso comum e não literal de termos como ‘esquisito’”.

A AGU argumentou que “manifestações em plataformas digitais não podem ser realizadas para gerar desinformação sobre políticas públicas nem minar a legitimidade das instituições democráticas, nem causar pânico na população”

Os advogados da União destacaram, ainda, que a informação falsa, a desinformação e o discurso de ódio enfraquecem a confiança nas instituições democráticas. “As grandes empresas de tecnologia, a exemplo da Meta, devem assumir suas responsabilidades com o ambiente informacional íntegro”, afirmou.

 


Alagoinhas e Inhambupe: Tais Pais, Tais Filhos


 

Alagoinhas e Inhambupe são conhecidas como cidades irmãs.
Na realidade, Inhambupe, que ganhou foros de cidade em 06 de agosto de 1806, pela Lei Estadual nº. 134, é a cidade-mãe de Alagoinhas, uma vila desmembrada do povoado inhambupense, que foi transformada em município pela Resolução Provincial nº 442, de 16 de junho de 1852 e instalado em 02 de julho de 1853.
Atualmente, Alagoinhas é a cidade polo do Território de Identidade Litoral Norte e Agreste Baiano, em razão da sua privilegiada localização geográfica e natural desenvolvimento, liderando vinte municípios, dentre eles Inhambupe.
A história, os fatos e as personalidades das duas cidades tem muito em comum.
Nas últimas eleições, por exemplo, foram escolhidos prefeitos “filhos da terra” e, pela primeira vez no período pós Estado Novo, filhos de prefeitos que administraram as duas cidades e deixaram uma boa marca na vida pública.
Gustavo Carmo, 49 anos, advogado, prefeito de Alagoinhas, filho de Judélio Carmo, que governou a cidade em duas gestões (1973/1977 e 1983/1988) e foi reconhecido como “O Semeador de Utopia” no livro lançado em 24 de maio de 2024 pelos escritores Tom Torres e Luiz Eudes.
Hugo Simões, 44 anos, engenheiro, prefeito de Inhambupe, filho de Leônidas Simões, que comandou o município por três gestões (1983/1988, 1993/1996 e 2001/2004) e foi considerado o “prefeito do povão”.
Os dois pais ocuparam o cargo de prefeito durante o mesmo tempo (1983/1988), ao passo que os dois filhos chegam à função em período idêntico.
São os dois primeiros filhos que sucedem os pais-prefeitos de Alagoinhas e Inhambupe nesta era do pós Estado Novo ou Terceira República Brasileira.
Considerando o histórico, devem ser a continuidade de figuras marcantes que definem as duas cidades.

Por: Belmiro Deusdete


Flavio Dino decide suspender pagamentos de R$ 4,2 bi em emendas e manda PF investigar liberação de verbas


Por: Mariana Muniz e Bernardo Lima — Brasília
Flávio Dino (STF)Flávio Dino (STF) — Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), determinou que o governo suspenda o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares que estavam previstas para ser pagas até o fim do ano. O motivo, segundo ele, é que as indicações não atenderam a critérios estabelecidos previamente em acordo costurado entre a Corte, o Congresso e o Executivo. Em seu despacho, ele também condicionou a liberação dos valores relativos a 2025 ao cumprimento das condições de transparência impostas em decisões anteriores. O ministro ainda mandou que a Polícia Federal apure se houve irregularidades em uma manobra feita pela Câmara para executar os recursos.A decisão de Dino de suspender novamente as emendas é mais um capítulo da queda de braço que o ministro trava com parlamentares relacionado ao pagamento das verbas. O magistrado já havia mandado bloquear a execução dos recursos em agosto, mas liberou no mês passado após o Congresso aprovar um projeto com novas regras de transparência.

A nova suspensão se deu com base em um mandado de segurança do PSOL, que questionou uma tentativa da Câmara de liberar R$ 4,2 bilhões de emendas de comissão sem passar pelos colegiados.

Um ofício enviado pela Câmara ao governo no dia 12 deste mês mudou a destinação de parte das emendas de comissões. O documento leva a assinatura de 17 líderes de partidos e pede a execução de R$ 4,2 bilhões já previstos no Orçamento de 2024, mas estavam bloqueados desde agosto por Dino. Parlamentares, contudo, apontaram manobra do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), para beneficiar prefeitos aliados. Deste valor, R$ 180 milhões são referentes a “novas indicações”, sendo que 40% (R$ 73 milhões) são direcionados ao estado de Alagoas, reduto eleitoral de Lira.

O documento com a assinatura dos líderes foi enviado pela Câmara no mesmo dia em que Lira determinou a suspensão de reuniões das comissões da Casa com o argumento de dar celeridade às tramitações das pautas econômicas no plenário. Assim, segundo presidentes dos colegiados, as novas indicações não passaram pelo referendo dos grupos.

O pedido feito pelo PSOL afirma que a manobra de Lira afrontava as decisões proferidas por Dino para dar mais transparência ao pagamento desses recursos, uma vez que não indica quem são os autores das indicações de cada emenda. Além disso, o texto de projeto aprovado no mês passado pelo Congresso prevê que líderes de bancadas apresentem propostas sobre como os recursos das comissões devem ser distribuídos. Essas indicações, contudo, devem ser aprovadas pelos colegiados em até 15 dias, o que não ocorreu.

Investigação

 

Na decisão, Dino inclui declarações de parlamentares que apontaram irregularidades no ofício enviado pela Câmara para determinar a abertura de inquérito policial. O magistrado pede que a PF ouça depoimentos dos senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), e dos deputados Adriana Ventura (Novo-SP), José Rocha (União-BA) e Glauber Braga (PSOL-RJ).

Em discurso no plenário do Senado, Cleitinho afirmou que lobistas andavam pelos corredores do Senado para negociar o desvio de emendas parlamentares. Já Rocha, que presidente uma comissão na Câmara, afirmou que a realocação da verba que beneficiou Alagoas foi feita sem o consentimento do seu colegiado. Ventura, por sua vez, também denunciou a manobra para que os recursos fossem liberados para atender interesses específicos de alguns parlamentares, sem deliberação dos grupos temáticos.

Dino cita em seu despacho operações da PF relacionadas a suspeitas de irregularidades envolvendo emendas, como a apreensão de malas de dinheiro em aviões, cofres ou “jogadas por janelas” como parte de um ciclo de “degradação institucional”.

Segundo o ministro do STF, “não é compatível com a ordem constitucional, notadamente com os princípios da Administração Pública e das Finanças Públicas”, a continuidade de um ciclo de denúncias “nas tribunas das Casas do Congresso Nacional e nos meios de comunicação, acerca de obras malfeitas”, “desvios de verbas identificados em auditorias dos Tribunais de Contas e das Controladorias”, e “malas de dinheiro sendo apreendidas em aviões, cofres, armários ou jogadas por janelas, em face de seguidas operações policiais e do Ministério Público”.

“Tamanha degradação institucional constitui um inaceitável quadro de inconstitucionalidades em série, demandando a perseverante atuação do Supremo Tribunal Federal”, afirma Dino.

Sobre os recursos de 2025, Dino convocou reuniões técnicas para fevereiro e março para discutir com a nova cúpula do Congresso os critérios de distribuição dos recursos. Segundo o ministro, o prazo tem como objetivo aguardar as trocas nas Mesas Diretoras da Câmara e do Senado. “O Poder Executivo só poderá executar as emendas parlamentares relativas ao ano de 2025 com a conclusão de todas as medidas corretivas já ordenadas”, diz o ministro do STF.