Policial federal preso na 2ª fase da Overcelan, Rogério Magno foi superintendente de Inteligência na SSP no governo de Rui Costa

Por Redação Foto: Divulgação / PM-BA O policial federal preso na Operação Overclean, que deteve quatro pessoas nesta segunda-feira (23), trata-se de Rogério Magno de Almeida Medeiros, ex-superintendente de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) nos governos de Jaques Wagner e Rui Costa (PT).   Na época em que atuava como superintendente da SSP … Leia Mais



Empresário preso em Alphaville respondia por planilha de R$ 170 milhões; mensagens têm até “esporro” em servidor de prefeitura de Salvador

  Por Francis Juliano Foto: Reprodução / Redes Sociais O empresário Carlos André, preso nesta segunda-feira (23), no condomínio de luxo Alphaville 1, seria responsável por uma planilha de R$ 170 milhões operada pela organização criminosa. A soma incluía entidades, pessoas vinculadas e possíveis contratos nos estados de São Paulo, Maranhão, Pará e Piauí.   Segundo as … Leia Mais


PF deflagra ação contra esquema de desvios de recursos do SUS

Receita Federal e CGU também participam da operação Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil Brasília © PF/Ceará Versão em áudio A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (17) operação para desarticular um grupo responsável pelo desvio de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) em municípios do Paraná. A Receita Federal e a Controladoria-Geral … Leia Mais


Liderança criminosa presa em Itambé integra facção de outro estado e pretendia comandar cidade da Bahia

  Suspeito foi um dos primeiros a ser capturado nesta quinta-feira (12)  |    Divulgação | PCBA por Silvânia Nascimento e Yuri Pastori O suspeito preso na manhã desta quinta-feira (12), na cidade de Itambé, no sudoeste baiano, durante a Operação Unum Corpus, e apontado como liderança criminosa, integra uma das facções mais perigosas do Brasil e pretendia assumir o … Leia Mais


Saiba quem são os 10 presos da Operação Overclean custodiados no sistema penal baiano


Divulgação / SeapPresos cumprem medidas em unidades prisionais da Bahia e recebem atendimento padrão do sistema pena  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Seap

por Adelia Felix

A Operação Overclean, que revelou um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo contratos do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) na Bahia e com diversas prefeituras, resultou na prisão de 10 acusados que estão sob custódia no sistema penal baiano.

Nesta quarta-feira (11), os detidos passaram pelo Centro de Observação Penal (COP) antes de serem distribuídos entre diferentes unidades prisionais do estado administrados pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). Conforme apurado pelo BNEWS, os presos estão recebendo atendimento jurídico normalmente, além disso, foram entregues para eles kits de higiene, fardamento, colchões e alimentação padrão das unidades. As refeições incluem café com pão e manteiga no café da manhã e arroz, feijão, salada, suco e proteína no almoço, variando entre carne, frango e ovo, dependendo do dia.

Custodiados no sistema penal baiano

  1. Alex Rezende Parente – Empresário e apontado como líder do esquema.
  2. Clebson Cruz de Oliveira – Ex-sócio de empresas ligadas ao esquema, como Allpha Pavimentações e Serviços de Construções Ltda.
  3. Evandro Balbino do Nascimento – Empresário do ramo de construção em Goiás, atuava como suporte logístico e operacional para a organização.
  4. Fábio Rezende Parente – Empresário e irmão de Alex Rezende Parente, também líder do grupo.
  5. Flávio Henrique de Lacerda Pimenta – Servidor da Secretaria Municipal de Educação, envolvido no esquema.
  6. Francisco Manoel do Nascimento Neto – Atuava no município de Campo Formoso, na Bahia.
  7. Geraldo Guedes de Santana Filho – Sócio da AG&M Agência de Turismo, funcionava como assistente direto de Alex Parente em diversas tarefas ilícitas.
  8. Iuri dos Santos Bezerra – Integrante da organização que operava no DNOCS, na Coordenadoria Estadual da Bahia.
  9. José Marcos de Moura – Empresário conhecido como “Rei do Lixo”, acusado de integrar a liderança da organização.
  10. Lucas Maciel Lobão Vieira – Ex-coordenador estadual do DNOCS na Bahia, apontado como figura central no esquema.

Até o momento, de acordo com a PF, 15 pessoas foram presas. As diligências ocorreram em Salvador, Lauro de Freitas, Jequie, Itapetinga, Campo Formoso, Mata de São João e Wagner. Além de São Paulo, Goiânia e Palmas.

O esquema
A Operação Overclean, deflagrada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal, Receita Federal e Controladoria-Geral da União, investiga fraudes licitatórias e desvios de recursos públicos que movimentaram cerca de R$ 1,4 bilhão. O grupo utilizava empresas fantasmas, superfaturava contratos e realizava pagamentos de propinas a servidores públicos.

O juiz federal Fábio Moreira Ramiro, da 2ª Vara Federal Criminal de Salvador, determinou as prisões e destacou que a medida foi necessária devido às tentativas de obstrução da Justiça.

Segundo a Polícia Federal (PF), os líderes da organização, incluindo os irmãos Alex e Fábio Rezende Parente, atuaram para apagar rastros, destruindo documentos e dados digitais com máquinas trituradoras.

As investigações também revelaram que os recursos desviados foram usados para adquirir bens de alto padrão, como aeronaves, barcos, imóveis de luxo e veículos. Até o momento, R$ 162 milhões foram sequestrados e oito servidores públicos afastados. A Operação Overclean cumpriu mandados de busca e apreensão em cinco estados: Bahia, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais e Goiás, revelando a ampla rede de atuação do esquema criminoso.


Cantor baiano de pagode é preso em flagrante após morder ex-namorada


Por g1 BA e TV Bahia

Cantor de pagode Pittybull — Foto: Reprodução/Redes sociais

Cantor de pagode Pittybull — Foto: Reprodução/Redes sociais

O cantor de pagode Gian Mário Ribeiro Salomão, mais conhecido como Pittybull, de 25 anos, foi preso em flagrante em Madre de Deus, na Região Metropolitana de Salvador, na noite de domingo (27). Ele foi denunciado por agredir a ex-namorada, de 19 anos, com socos e mordidas.

O caso aconteceu na Rua 13 de junho, no centro, e foi testemunhado por moradores, que acionaram a Polícia Militar. Uma guarnição da 10ª Companhia Independente esteve no local e confirmou o fato.

O agressor e a vítima foram levados para a 17ª Delegacia, onde a ocorrência foi registrada. Após ser apresentado na unidade policial, o cantor foi autuado por crime de lesão corporal.

Gian Ribeiro foi submetido a exames corporais e está à disposição da Justiça. O g1 procurou a defesa do artista para solicitar posicionamento. O advogado dele, Otto Lopes, informou que o cantor só vai se manifestar após a audiência de custódia, realizada em até 48h após a prisão.

Cantor baiano Pittybull — Foto: Reprodução/Redes sociais

Cantor baiano Pittybull — Foto: Reprodução/Redes sociais

Quem é Pittybull

 

O artista coleciona mais de 220 mil seguidores no Instagram e quase 100 mil ouvintes no Spotify. A carreira do cantor é gerenciada pela mesma produtora de outros nomes do pagodão baiano, entre eles O Kannalha, O Polêmico, Rick Ralley e Zé Paredão.


PF combate fraudes em transferências de renda em cinco estados


Estima-se que grupo criminoso furtou R$ 10 milhões

Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

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A Polícia Federal (PF) faz nesta quarta-feira (10) ação contra grupo criminoso especializado em fraudar programas de transferência de renda em cinco estados. A Operação Falso Egídio cumpre 11 mandados de prisão temporária e 16 de busca e apreensão no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Amazonas, em Mato Grosso do Sul e no Piauí.

Estima-se que o grupo furtou R$ 10 milhões, com a ajuda de um servidor e duas funcionárias terceirizadas da Caixa, banco responsável pelo pagamento dos benefícios. Os empregados da instituição recebiam propina para liberar o acesso dos criminosos ao aplicativo Caixa Tem.

O grupo criminoso abria diversas contas bancárias em nome de moradores de rua, sem que as vítimas soubessem do uso indevido de sua identidade. Os fraudadores também se apropriavam das contas digitais dessas pessoas, por meio do Caixa Tem, e desviavam os valores recebidos de programas de transferência de renda para as contas abertas de forma fraudulenta.

Em seguida, os valores eram redistribuídos para os integrantes da associação criminosa, de acordo com a PF. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal de Niterói, no Rio de Janeiro, e as investigações contaram com o apoio da Caixa.

Seis pessoas foram presas até agora: três no Rio de Janeiro (duas em São Gonçalo e uma em Niterói), uma em São Paulo, uma no Amazonas e uma no Piauí.

Edição: Graça Adjuto


Polícia Federal deflagra operação contra trabalho escravo em Aracaju


Três mandados de busca e apreensão são cumpridos

Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil – Brasília

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A Polícia Federal (PF), com o apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Ministério do Trabalho e Emprego, deflagrou nesta sexta-feira (5) a Operação Desilusão. É para combater a submissão de pessoas a condições de trabalho análogas à escravidão. Pelo menos oito vítimas foram identificadas, mas o número pode aumentar, disse a corporação. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em Aracaju.

“Durante a fase sigilosa da investigação, apurou-se que os suspeitos estariam explorando pessoas socioeconomicamente vulneráveis e submetendo-as a jornadas exaustivas de trabalho, sob a falsa promessa de receberem mais de um salário mínimo por semana. Em razão da remuneração variável, dependente da produção, as vítimas permaneciam mais de 10 horas por dia na rua, tentando vender produtos, muitas vezes tendo que trabalhar mesmo doentes”, informou a Polícia Federal.

Sem direitos trabalhistas

Não havia contrato formal entre os investigados e as vítimas, o que significava, na prática, a ausência de direitos trabalhistas como pagamento de 13º salário, férias e recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). “O salário pago era inferior ao mínimo legal, prejudicando a subsistência das vítimas, especialmente em relação à alimentação”, completou a Polícia Federal.

Os crimes investigados são de redução de pessoas a condições de trabalho análogas à escravidão. “A atuação do MPT e do Ministério do Trabalho e Emprego busca também fazer com que os exploradores paguem as verbas trabalhistas devidas às vítimas”, concluiu a PF.

Edição: Kleber Sampaio