Alimento amado no Brasil é cancerígeno igual ao cigarro, aponta OMS

A comida muito frequente na vida dos brasileiros está na mesma lista de risco que o tabaco Por Luiz Almeida Alimentos aumentam o risco de câncer – Foto: Freepik Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a acender o alerta sobre alimentos que aumentam o risco de câncer, colocando produtos consumidos diariamente por milhões de … Leia Mais


Anvisa alerta sobre uso do formol como alisante de cabelos

Produtos podem causar irritações na pele e problemas respiratórios Agência Brasil Rio de Janeiro © Marcelo Camargo/Agência Brasil Versão em áudio A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (7), um informe de segurança alertando sobre os riscos à saúde e aos cabelos relacionados ao uso de alisantes capilares, especialmente os que contêm … Leia Mais



Gripe é a principal causa de mortes por SRAG em idosos, alerta Fiocruz

Em crianças, o vírus é uma das três principais causas de óbito Douglas Corrêa – Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro © Tomaz Silva/Agência Brasil Versão em áudio O boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado nesta quinta-feira (15) faz uma alerta sobre o vírus da influenza A, causador da gripe, que se … Leia Mais



Canetas para emagrecer entram no Brasil em estojos escolares e cuecas


No país, o produto pode ser vendido ilegalmente por até R$ 5 mil

Por Redação

A importação só é permitida em casos individuais, com receita médica
A importação só é permitida em casos individuais, com receita médica – 

As famosas canetas de emagrecimento, que prometem rapidez na perda de peso e que tem sido vendida ilegalmente no Brasil, estão chegando no país em estojos escolares e até em roupas íntimas.

“Ultimamente, têm trazido de forma oculta, dentro das malas, dentro de pote de cosmético. […] as formas são bem variadas, inclusive presas ao corpo”, afirmou Marcelo Costa, auditor fiscal da Receita Federal, em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo. Segundo ele, no início os medicamentos vinham em bagagens comuns, mas os métodos acabaram evoluindo.

No país, o produto pode ser vendido ilegalmente por até R$ 5 mil. A previsão da Mounjaro é que o produto esteja disponível nas drogarias nacionais a partir de 7 de junho. Até lá, a importação só é permitida em casos individuais, com receita médica e dentro da bagagem pessoal.

O que é permitido é a importação por pessoa física”, reforçou a delegada Patrícia Miranda, da Alfândega do Aeroporto do Galeão.

Só nos dois primeiros meses deste ano, a Receita Federal já apreendeu 470 canetas, superando em muito as 292 confiscadas durante todo o ano passado. O avanço fez com que o órgão reforçasse o trabalho de inteligência para mapear voos e perfis de passageiros que possam estar envolvidos na entrada irregular desses medicamentos no país.

Uso indiscriminado

As chamadas canetas para emagrecimento, como Mounjaro e Wegovy, contêm substâncias originalmente desenvolvidas para o tratamento do diabetes tipo 2, como a tirzepatida e a semaglutida

Elas atuam diretamente no controle do apetite e dos níveis de glicose, mas devem ser usadas apenas sob prescrição médica e acompanhamento profissional. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alerta que o uso sem orientação pode provocar efeitos colaterais como náuseas, vômitos, diarreia, pancreatite e hipoglicemia.


Anvisa fará consulta pública para atualizar regulamentação da cannabis


Link para participar deve ser divulgado nos próximos dias

Agência Brasil
Brasília
Família enfrenta longa jornada para ter acesso a remédios à base de cannabis
© Fábio Carvalho/Arquivo pessoal
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fará uma consulta pública com o objetivo de revisar a regulamentação que trata de produtos derivados da cannabis, planta popularmente conhecida como maconha.

A consulta foi aprovada na quinta-feira (26) pela diretoria colegiada da agência. A expectativa é que ela seja publicada nos próximos dias, com um link online por meio do qual será possível, aos interessados, apresentarem suas contribuições.

A minuta de resolução ficará aberta por 60 dias e, durante este período, qualquer interessado poderá fazer contribuições à proposta de atualização da regulamentação feita pela Anvisa”, informou em nota a agência.

Entre as atualizações em planejamento estão algumas relacionadas a questões como atendimento às boas práticas de fabricação, vias de administração, publicidade de produtos, validade da autorização sanitária, prescrição, dispensação, importação de insumos para produção nacional, rotulagem, entre outros.

Segundo o relator, Rômison Rodrigues Mota, a regularização é o único caminho possível para a “comprovação da qualidade mínima” necessária aos produtos de cannabis.

“No Brasil, os produtos contendo derivados de cannabis podem ser regularizados em duas categorias distintas: como medicamento, seguindo as normas de comprovação de eficácia e segurança de medicamentos, ou como produto de cannabis, que têm um processo simplificado. Existe hoje, no país, apenas um medicamento de cannabis aprovado e 36 produtos de cannabis regularizados”, diz a nota da Anvisa.

Os produtos derivados da cannabis são regulamentados pela Resolução da Diretoria Colegiada 327/2019 – regramento que define as regras para que esses produtos possam ser autorizados no país e vendidos no varejo farmacêutico.

Foi também aprovado a abertura de um processo regulatório para revisar a Resolução RDC 660/2022, que trata da importação excepcional de produtos de cannabis para uso pessoal.


Casos de câncer colorretal devem aumentar 21% no Brasil até 2040


Incremento deve ser maior nas regiões Centro-Oeste e Norte

Paula Laboissiere – repórter da Agência Brasil
Brasília
Rio de Janeiro (RJ), 17/01/2025 – Leitos no Hospital Federal de Bonsucesso, na zona norte do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
© Tomaz Silva/Agência Brasil
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Um estudo inédito da Fundação do Câncer divulgado nesta quinta-feira (27) projeta um aumento expressivo de casos de câncer colorretal no Brasil para os próximos anos. Segundo o levantamento, o número de novos casos deve ter um crescimento estimado de 21% entre 2030 e 2040.

>>> Confira a íntegra do estudo

De acordo com a fundação, o aumento pode ser atribuído ao envelhecimento da população brasileira, à baixa adesão a hábitos saudáveis e, sobretudo, à falta de programas de rastreamento eficazes.

Também chamado de câncer de cólon e reto ou câncer de intestino grosso, o câncer colorretal figura entre os cinco principais tipos de câncer que acometem homens e mulheres em todo o mundo.

A fundação alerta que, atualmente, não existe um protocolo específico no Brasil para rastreamento do câncer colorretal. Na Europa e nos Estados Unidos, por exemplo, a indicação é que o exame de colonoscopia seja feito a cada dez anos, a partir dos 50 anos de idade, para pacientes assintomáticos.

De acordo com o estudo, a maioria dos casos de câncer colorretal no país será observada entre pessoas com mais de 50 anos, grupo considerado de maior risco. A estimativa é que mais de 88% dos casos em 2040 estarão concentrados nessa faixa etária.

Entenda

O levantamento mostra uma projeção da evolução da doença entre homens e mulheres para 2030-2035-2040, feita com base nos Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP), nos números de óbitos registrados pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e nas projeções populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para os anos de 2030, 2035 e 2040.

As estimativas de casos novos no Brasil indicam um aumento de cerca de 21% entre 2030 e 2040 (de 58.830 para 71.050 casos, respectivamente). As regiões Centro-Oeste (32,7%) e Norte (31,13%) devem registrar os maiores incrementos da doença e o Sudeste, o menor (18%).

Apesar do menor percentual de crescimento em relação à média brasileira, o Sudeste apresenta números absolutos maiores que outras regiões. A projeção é de um crescimento de 32.410 casos em 2030 para 38.210 em 2040.

A incidência da doença, segundo o estudo, é equivalente entre os sexos feminino e masculino, com exceção das regiões Centro-Oeste e Sul, onde os homens apresentam valores levemente superiores aos das mulheres.

Para que essas tendências não se concretizem, a fundação reforça a importância de adaptar estratégias de prevenção e de diagnóstico às realidades locais do país, por meio de ações regionalizadas, permitindo a ampliação de programas de rastreamento, fundamentais para a detecção precoce e, consequentemente, redução da mortalidade.

De acordo com a entidade, a detecção precoce por meio de exames como colonoscopia e pesquisa de sangue oculto nas fezes é fundamental para reduzir a mortalidade causada pela doença.

“No entanto, o rastreamento populacional organizado ainda é um desafio no Brasil, especialmente considerando as dificuldades enfrentadas por países de baixa e média renda”, avaliou a fundação, citando pontos como infraestrutura inadequada dos sistemas de saúde, dificuldade de acesso aos exames e adesão reduzida da população devido à falta de conscientização e ao medo do diagnóstico.

Além da regionalização de políticas públicas e da alocação de recursos de acordo com as necessidades específicas de cada região, a entidade considera fundamental reduzir desigualdades no acesso ao diagnóstico e ao tratamento do câncer colorretal.

Outra estratégia consiste em ações que impactam nos fatores sociais de prevenção à doença, como mudanças no estilo de vida, por meio de práticas saudáveis na alimentação, na atividade física e na redução de fatores de risco, incluindo tabagismo e consumo de carne processada.

Edição: Vinicius Lisboa


Covid: até a forma mais leve pode fazer mal à saúde do coração, mostra novo estudo


Por O Globo — Rio de Janeiro


Dilma Rousseff é internada após quadro de neurite vestibular


Ela responde bem ao tratamento e terá alta nos próximos dias

Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil
Brasília
Quero anunciar a liberação de US$  1,115 bilhão - o equivalente a R$ 5,750 bilhões - dos recursos do 
@NDB_int para o estado do Rio Grande do Sul enfrentar a calamidade. Já conversei com o presidente 
Lula e o governador EduardoLeite. Foto: Frame/Dilma Rousseff/X
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© Frame/Dilma Rousseff/X
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A presidenta do banco do Brics, Dilma Rousseff, foi internada em Xangai, Chinadevido a uma inflamação de um nervo responsável pelo equilíbrio, causando vertigem intensa. 

De acordo com nota divulgada pela assessoria da ex-presidenta do Brasil, Dilma responde bem ao tratamento e deverá receber alta nos próximos dias.

“Dilma Rousseff passa bem e tem mantido suas atividades de trabalho normalmente durante o período em que está internada. A presidenta agradece as mensagens de apoio e solidariedade recebidas”, diz a nota divulgada na manhã desta terça-feira (25).

Neurite Vestibular

Dilma está internada no Shanghai East International Medical Center para tratar do quadro de neurite vestibular, uma inflamação do nervo vestibular, responsável por conectar o ouvido ao cérebro.

De acordo com a literatura médica, quando inflamado, este nervo pode interferir na maneira como informações são interpretadas pelo cérebro.

Na maioria dos casos, a neurite vestibular é causada por vírus. E, em geral, seus sintomas são confundidos com os da labirintite.

Edição: Kleber Sampaio