Entenda polêmica envolvendo Thúllio Milionário e compositor de ‘Casca de Bala’, uma das músicas mais tocadas de 2024

Flávio dos Teclados está processando cantor e expôs até calote Por O Globo — Rio de Janeiro Thúllio Milionário se envolveu em polêmica com compositor de ‘Casca de Bala’ — Foto: Reprodução Instagram Ao que tudo indica, a parceria entre o compositor Flávio dos Teclados e Thúllio Milionário, dono da voz do hit viral “Casca de Bala”, azedou. É … Leia Mais


Procedimento “foi um sucesso” e presidente Lula já está conversando

Segundo Roberto Kalil, Lula está acordado e conversando Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil Brasília © Paulo Pinto/Agência Brasil Versão em áudio O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passa bem após o procedimento intracraniano a que foi submetido na manhã desta quinta-feira (12), no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. De acordo com Roberto Kalil … Leia Mais


Alistamento militar feminino começa em 1°/1 de 2025; veja regras

O Ministério da Defesa anunciou que pretende abrir 1,5 mil vagas iniciais nas três Forças Armadas, das quais as candidatas poderão esolher Luana Viana Divulgação/Exército O Ministério da Defesa anunciou, nesta quarta-feira (11/12), que mulheres poderão se alistar voluntariamente para as Forças Armadas quando completarem 18 anos em 2025. As candidatas terão de 1º de janeiro a 30 … Leia Mais


Servidores baianos caem em golpe de criptomoedas e têm prejuízo de R$ 100 mil

Grupo é formado por 13 pessoas que investiram em quatro moedas digitais e não conseguiram sacar lucro Por: Maysa Polcri Servidores investiram em quatro moedas digitais Crédito: Shutterstock Um grupo formado por 13 servidores públicos estaduais baianos denuncia que foi vítima de um golpe digital, entre setembro e novembro deste ano. Juntos, eles investiram R$ 111.335 … Leia Mais


Binho Galinha rebate falas de Adolfo sobre temor do Conselho de Ética


Presidente da Alba disse que deputados têm medo de julgar o caso do parlamentar por “medo”

Por Redação

Presidente da Alba, Adolfo Menezes (à esquerda) e deputado Binho Galinha (à direita)
Presidente da Alba, Adolfo Menezes (à esquerda) e deputado Binho Galinha (à direita) – 
O deputado estadual Binho Galinha (Patriota), apontado como chefe de uma organização criminosa pela Polícia Federal (PF), repudiou as declarações do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Adolfo Menezes (PSD), na tarde desta terça-feira, 3.

“O deputado estadual Binho Galinha, por meio da sua defesa, repudia a fala do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Adolfo Menezes, que apresenta fatos desconexos e não comprovados”, inicia a nota do parlamentar publicada nas redes sociais.

Durante almoço com jornalistas, o chefe do Legislativo estadual afirmou que os membros do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar têm “medo” de cassar o mandato do parlamentar e disse que a casa está “refém” do crime organizado.

“Cabe ao presidente solicitar aos líderes nomear o Conselho de Ética. Medo de agir, espera a Justiça agir. Não tiro a razão. Está refém. Os membros, não a Assembleia. O presidente não tem poder para mandar os membros do Conselho de Ética fazer o trabalho deles. É receio pela gravidade do problema”, disse.

A assessoria do deputado, contudo, refuta a declaração e aponta o pessedista como leigo sobre as informações que constam no processo que vem sendo conduzido pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

“Não há, nos autos da ação penal, quaisquer elementos que demonstrem receio da sociedade ou das autoridades responsáveis pelo deslinde processual. Ao se referir ao que “viram na imprensa”, o presidente da ALBA se utiliza de ilações de quem não tem acesso ao processo, tampouco conhece as provas. Assim, viola a presunção de inocência e os demais direitos e garantias fundamentais, que são inerentes a todas as pessoas”, diz outro trecho do comunicado.

“Deve-se garantir o contraditório e a ampla defesa, conquistas históricas que não devem ser esquecidas por ninguém, muito menos por um parlamentar que preside a Assembleia Legislativa. É inadmissível que se trate uma pessoa como inimigo da sociedade. Urge destacar que os fins não justificam os meios”, continua.

A defesa do Patriota também diz que o deputado estadual ainda “não teve a oportunidade de se defender e apresentar sua versão sobre os fatos, tampouco suas provas, o que somente ocorrerá nesta semana, em resposta à acusação”.

No comunicado, os advogados aproveitou para rebater a fala de Menezes relacionada aos três juízes que deixaram o caso, sob alegação de “foro íntimo”.

“Considerar que “três juízas já correram de julgar o caso” também é uma falácia que ignora as garantias da magistratura e desrespeita o Poder Judiciário baiano”, concluiu.

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MP do TCU pede suspensão do salário de militares indiciados pela PF


O ex-presidente Jair Bolsonaro (capitão reformado) é um dos citados

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (capitão reformado) é um dos citados
André Richter – Repórter da Agência Brasil
Brasília
Brasília (DF), 18/10/2023, O ex-presidente Jair Bolsonaro, fala com jornalistas, na sede da Polícia Federal em Brasília. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
© Valter Campanato/Agência Brasil
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O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, pediu nesta sexta-feira (22) ao tribunal a suspensão do pagamento dos salários de 25 militares ativos e da reserva do Exército que foram indiciados pela Polícia Federal (PF) por golpe de Estado.

Entre os militares citados, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro (capitão reformado), cujo salário bruto é de R$ 12,3 mil, o general da reserva Augusto Heleno, que recebe R$ 36,5 mil brutos, além do tenente-coronel Mauro Cid (R$ 27 mil) e do general da reserva Braga Netto (R$ 35,2 mil).

Na representação enviada ao TCU, Lucas Furtado afirma que o custo dos salários dos militares é de R$ 8,8 milhões por ano.

“A se permitir essa situação – a continuidade do pagamento da remuneração a esses indivíduos – o Estado está despendendo recursos públicos com a remuneração de agentes que tramaram a destruição desse próprio Estado para instaurar uma ditadura”, afirmou o subprocurador.

No documento, Furtado também pediu o bloqueio de bens no montante de R$ 56 milhões de todos os 37 indiciados pela PF e o compartilhamento do inquérito, que está em segredo de justiça, com o TCU.

“Por haver esse evidente desdobramento causal entre a trama golpista engendrada pelos 37 indiciados e os prejuízos aos cofres públicos decorrentes dos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, que montam em R$ 56 milhões, considero que a medida cautelar também deve abranger a indisponibilidade de bens”, completou.

De acordo com o TCU, o processo para avaliar a suspensão dos salários ainda não foi aberto.

Edição: Juliana Andrade

 


PF indica militares que fariam “gabinete de crise” após assassinatos


Grupo seria liderado pelos generais Heleno e Braga Netto

Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil
Brasília
O ministro da Casa Civil, Braga Netto, fala à imprensa no Palácio do Planalto, sobre os 500 dias de governo
© Marcello Casal JrAgência Brasil
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A Polícia Federal (PF) identificou que um núcleo de militares, formado após as eleições presidenciais de 2022, utilizou-se de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas – incluindo o monitoramento do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. É o que aponta ofício enviado pela corporação ao próprio magistrado no último dia 14 e divulgado nesta terça-feira (19).

Em minuta anexada ao ofício, a PF faz referência à criação de um “Gabinete Institucional de Gestão da Crise”, que seria liderado pelos generais Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) e conselheiro do ex-presidente Jair Bolsonaro, e Braga Netto (foto), ex-ministro da Defesa e da Casa Civil.

De acordo com o documento, “o arcabouço jurídico do golpe seria desenhado pelo Superior Tribunal Militar (STM)”.

Ainda segundo a minuta, análises de conversas feitas pela PF mencionam os seguintes nomes: “Cel André”, “Cel Vilela”, “Cel Yatabe”, “Cel Peregrino”, “TC Sena”, “TC Letícia” e “Amanda”.

A corporação informou ter identificado alguns dos integrantes do grupo, conforme descrição a seguir:

– “Cel André”: pode ser uma referência ao coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) André de Souza Costa, que atuou como secretário Especial de Comunicação Social, órgão vinculado ao Ministério das Comunicações.

– “Cel Vilela”: pode ser uma referência ao coronel da PMDF Anderson Vilela, secretário Especial Adjunto da Secretaria de Comunicação Social (Secom).

– “Cel Yatabe”: seria Hidenobu Yatabe, coronel reformado do Exército que foi chefe de assessoria da presidência da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

– “Cel Peregrino”: seria Flávio Botelho Peregrino, assessor especial de comunicação social, apontado em fontes abertas como braço-direito do então ministro da Defesa do governo Bolsonaro, general Braga Netto.

– “TC Sena”: seria o tenente-coronel Darlan Sena Messias Larssen, que atuou como assessor de comunicação da Casa Civil e do GSI – e que teria visitado Mauro Cid, em 2023, enquanto esteve preso. Cid foi ajudante de ordens de Bolsonaro.

No ofício enviado ao ministro Alexandre de Moraes na semana passada, a PF cita técnicas de planejamento, coordenação e execução típicas de uma operação militar especial no intuito de atentar contra o Estado Democrático de Direito.

“As ações demonstram um detalhado plano de atuação que envolve técnicas de anonimização, monitoramento clandestino e emprego ilícito de recursos públicos. Para a corporação, os dados obtidos pela investigação justificam a adoção das medidas cautelares executadas na manhã desta terça por meio da Operação Contragolpe”, diz o documento.

Agência Brasil tenta contato com as defesas dos citados.

Operação Contragolpe

A PF deflagrou nesta terça-feira (19) uma operação para desarticular organização criminosa responsável por planejar um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o pleito de 2022. O plano incluía o assassinato de Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin.

“Foi identificada a existência de um detalhado planejamento operacional, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022, voltado ao homicídio dos candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República eleitos”.

Os criminosos também planejavam restringir o livre exercício do Poder Judiciário. “Ainda estavam nos planos a prisão e a execução de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que vinha sendo monitorado continuamente, caso o golpe de Estado fosse consumado”, destacou a PF.

Em operação deflagrada em fevereiro, a PF já investigava um grupo que atuou na tentativa de golpe de Estado e que monitorava o ministro Alexandre de Moraes.

Edição: Carolina Pimentel


PF prende militares suspeitos de planejar matar Lula e Alckmin em 2022


Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil
Brasília
Brasília (DF), 31/08/2023 - Movimentação no prédio sede da Polícia Federal, que ouve Bolsonaro e mais sete envolvidos no caso da venda de joias. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
© Marcelo Camargo/Agência Brasil
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A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (19) uma operação para desarticular organização criminosa responsável por planejar um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o pleito de 2022. O plano incluía o assassinato de Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin.

“Foi identificada a existência de um detalhado planejamento operacional, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022, voltado ao homicídio dos candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República eleitos”.

Os criminosos também planejavam restringir o livre exercício do Poder Judiciário. “Ainda estavam nos planos a prisão e a execução de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que vinha sendo monitorado continuamente, caso o golpe de Estado fosse consumado”, destacou a PF.

Em operação deflagrada em fevereiro, a PF já investigava um grupo que atuou na tentativa de golpe de Estado e que monitorava o ministro Alexandre de Moraes.

“O planejamento elaborado pelos investigados detalhava os recursos humanos e bélicos necessários para o desencadeamento das ações, com uso de técnicas operacionais militares avançadas, além de posterior instituição de um ‘gabinete institucional de gestão de crise’, a ser integrado pelos próprios investigados para o gerenciamento de conflitos institucionais originados em decorrência das ações.”

Mandados

A Operação Contragolpe já cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, e cumpre ainda três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas, que incluem a proibição de manter contato com demais investigados; a proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes no prazo de 24 (vinte e quatro) horas; e a suspensão do exercício de funções públicas.

O Exército Brasileiro acompanhou o cumprimento dos mandados, que estão sendo efetivados nos estados do Rio de Janeiro, de Goiás e do Amazonas, além do Distrito Federal.

“As investigações apontam que a organização criminosa se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022. Os investigados são, em sua maioria, militares com formação em forças especiais”, destacou a PF em nota.

Os fatos investigados, segundo a corporação, configuram crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Edição: Denise Griesinger

 


CGU aponta irregularidades em ONGs beneficiadas por emendas Pix


Maioria das organizações auditadas na primeira fase da análise da CGU apresentou falhas no uso da verba e na ausência de estrutura adequada

Sede da CGU, em Brasília concurso

Auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) identificou irregularidades em Organizações Não Governamentais (ONGs) beneficiadas por emendas Pix. A maioria, de um grupo de 10 organizações avaliadas nessa primeira fase de inspeção, apresentou problemas de trânsparência e de uso adequado do dinheiro público.

A ação da CGU ocorre após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que, em um prazo de 90 dias, fossem feitas as análises dos repasses realizados entre 2020 e 2024 para ONGs e entidades do terceiro setor. A Controladoria focou em coletar dados dos 200 entes que mais receberam emendas e fez a avaliação de 10 ONGs, presentes em todas as regiões do país.

De imediato, a análise constatou a existência de indiciações feitas pelos parlamentares de beneficiários específicos para a aplicação de recursos de emendas Pix, o que descumpre artigo da Constuição Federal.

A averiguação concluiu, ainda, que, em seis das 10 organizações, houve ausência de chamamento público ou concurso de projetos, em desacordo com a lei que estabelece regras para parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil.

Falta de equipe técnica e estrutura

A auditoria identificou, também, que cinco entidades sequer dispõem de equipe técnica ou estrutura física e material para a execução dos projetos. Fora isso, em oito das 10 organizações, observou-se a falta de critérios objetivos para aquisição de bens, contratação de serviços e execução do que foi pactuado inicialmente.

Na maioria dos casos, segundo a CGU, não foram implementados mecanismos adequados para acompanhar a execução do dinheiro público, tampouco verificar o alcance das metas pactuadas.

A Controladoria reitera que as auditorias seguem critérios rigosos, com foco na transparência e no interesse público.