Por: Genebaldo Correia
Suplente Kaiqui Santos deve assumir o cargo durante o afastamento
A Câmara Municipal de Terra Nova decidiu, em sessão sigilosa realizada na tarde desta quarta-feira (5), deve suspender o mandato do vereador Nilton Vinhas (Republicanos), acusado de estuprar uma garota de 12 anos. A licença automática poderá ser prorrogada ou convertida em cassação definitiva, conforme o andamento das investigações.
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De acordo com informações apuradas, a decisão foi tomada com base na Lei Orgânica do Município, devido a gravidade das acusações e pela prisão preventiva. A medida passará a valer após a publicação no Diário Oficial do Legislativo.
Durante o período de afastamento, Nilton Vinhas — que está preso preventivamente — ficará impedido de exercer qualquer função parlamentar e não receberá salário. O suplente Kaiqui Santos de Oliveira, também do Republicanos e que obteve 270 votos nas eleições, deve assumir temporariamente a cadeira na Câmara.
Entenda o caso
As investigações apontam que, na manhã do dia 22 de outubro, o vereador foi até a casa da vítima em no Conjunto Habitacional do Minha Casa, Minha sob o pretexto de entregar uma cesta básica. Ele teria convencido a adolescente a acompanhá-lo para buscar o benefício e, no trajeto, cometeu o abuso sexual.
De acordo com o depoimento da mãe, a menina retornou para casa apresentando comportamento alterado e reclamando de dores abdominais. À noite, a vítima relatou o ocorrido.
O caso foi registrado no dia 27 de outubro, após a jovem ser levada ao hospital, onde uma médica identificou indícios de abuso sexual e orientou a família a procurar a delegacia.
O inquérito foi instaurado e a colheita do depoimento especial da vítima foi realizada com acompanhamento psicossocial, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Nilton Vinhas de 55 anos está em seu quinto mandato e é irmão do vice-prefeito de Terra Nova. Ele nega as acusações, mas exames periciais confirmaram o crime, segundo a Polícia Civil.
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