Servidores baianos caem em golpe de criptomoedas e têm prejuízo de R$ 100 mil


Grupo é formado por 13 pessoas que investiram em quatro moedas digitais e não conseguiram sacar lucro

Por: Maysa Polcri

Servidores investiram em quatro moedas digitais

Servidores investiram em quatro moedas digitais Crédito: Shutterstock

Um grupo formado por 13 servidores públicos estaduais baianos denuncia que foi vítima de um golpe digital, entre setembro e novembro deste ano. Juntos, eles investiram R$ 111.335 em quatro criptomoedas através de uma corretora chamada WPAKE Exchange. Após lucrarem R$ 1,3 milhão com a venda dos ativos digitais, eles foram impedidos de sacar a quantia que supostamente ganharam. Assim, perderam o lucro e o investimento inicial.

Tudo começou em setembro deste ano, quando Marcos (nome fictício) viu um anúncio sobre uma assessoria de investimentos no Instagram. A partir do primeiro contato, ele foi inserido em um grupo de WhatsApp denominado Escola de Negócios Wellington. A vítima do golpe diz ter conhecimento em criptomoedas, tema que estuda há dois anos. No início, porém, ele não desconfiou que se tratava de um truque para enganá-lo.

“Durante algum tempo, tive acesso às “aulas” relativas a investimentos, padrões gráficos, entre outros assuntos. Após algumas indicações de ações brasileiras e estrangeiras, bem como de criptomoedas conhecidas que resultaram em lucro para quem investiu diretamente através de suas corretoras, o suposto professor indicou uma corretora de criptomoedas chamada WPAKE Exchange”, conta o servidor.

Criptomoedas são moedas digitais que utilizam criptografia para garantir a realização de transações. Elas são descentralizadas, por isso, existem inúmeros tipos. Uma das mais conhecidas é a Bitcoin, criada em 2008, como resposta à crise financeira e para tirar a necessidade de intermediação de bancos em operações financeiras.

Marcos, um dos servidores prejudicados, conta que investiu em três criptomoedas: LIBRA, QE, MAE e PEH. Sendo esta última a única que recebeu o lucro, de cerca de R$ 2 mil. Ele não conseguiu sacar o lucro relativo às outras três. “Após congelados, os valores quando fui efetuar o saque em 11 de novembro, pesquisei e verifiquei que estas moedas não são identificadas nos sites especializados de criptomoedas”, lamenta. 

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