PM chegou a se apresentar à delegacia, mas pedido de prisão preventiva havia sido inicialmente negado. Na sexta-feira a Justiça autorizou
A Justiça autorizou a prisão preventiva do policial militar, Marlon da Silva Oliveira, suspeito de executar Gabriel Santos Costa, de 17 anos, e realizar disparos contra outro jovem, de 19 anos, no domingo (1°/12) no bairro do Rio Vermelho, Salvador, Bahia. A prisão do suspeito foi realizada na noite desse domingo (8/12). A prisão preventiva do PM, havia sido solicitada à Justiça, na segunda-feira (2/12), mas o pedido não foi considerado como urgente pelo plantão judiciário. Nessa sexta-feira (6/12), a 2ª Vara do Júri decidiu expedir o mandado de prisão contra o Cabo Marlon da Silva Oliveira.
O policial era considerado foragido, já que o pedido foi apresentado na sexta-feira e ele não estava em nenhum dos três endereços à disposição da Polícia Civil. Marlon se apresentou à 1ª Delegacia de Homicídios (DHPP – Salvador), acompanhado de advogado no domingo.
Segundo a Polícia Civil “ele foi submetido aos exames de praxe, vai prestar depoimento e segue custodiado à disposição da Justiça”.
O policial militar Marlon da Silva Oliveira é alvo de uma investigação da Polícia Civil que averigua a execução de Gabriel Santos Costa, de 17 anos, e os disparos feitos contra outro jovem, de 19 anos, nesse domingo (1°/12) no bairro do Rio Vermelho, Salvador, Bahia.
Gabriel Santos Costa morreu, depois de ser atingido por tiros de arma de fogo, e o outro jovem, também baleado, foi encaminhado para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde permanece internado.
O homicídio aconteceu no Rio Vermelho e foi filmado por uma pessoa que passava pela região. As imagens mostram o jovem já deitado no chão, quando o policial, sem farda, se aproxima e dispara contra ele.
No vídeo é possível ouvir o suspeito xingando e agredindo as vítimas. Na sequência, ele manda os rapazes deitarem, com o rosto virado para o asfalto, e as mãos na cabeça. Os dois obedecem e, mesmo assim, são baleados. Cerca de 12 disparos foram efetuados. Depois de balear os jovens, o policial entrou em um carro branco e deixou o local. Os investigadores informaram que várias testemunhas estão sendo ouvidas e que buscam imagens capturadas por câmeras de videomonitoramento da região para auxiliar na conclusão do inquérito.
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