Série de supostas irregularidades entraram na mira do órgão
Por Anderson Ramos

De acordo com o documento assinado pelo procurador-geral Edson Abdon Peixoto Filho, no Diário Oficial do órgão, os problemas denunciados atingem o setor administrativo da instituição de ensino superior.
As supostas falhas apontados pelo MPF são:
- falta de um coordenador acadêmico;
- problemas no lançamento de notas no sistema
- inexistência de um ambulatório;
- dificuldades enfrentadas pelos alunos para participarem dos rodízios do internato
O MPF acionou o Ministério da Educação (MEC) e aguarda uma resposta da pasta dentro do prazo de até 90 dias.
Caso o MEC não se manifeste no período estipulado, a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (SERES), vinculada ao Ministério, será acionada para informar o atual estágio do processo e indicar quais irregularidades foram eventualmente constatadas.
Resposta da Unime
Em nota enviada ao Portal A TARDE, a Unime afirmou que já respondeu ao MPF e negou qualquer tipo de irregularidade no referido curso. Veja a nota da faculdade na íntegra:
O Centro Universitário Unime informa que respondeu, oportunamente, ao Ministério Público Federal demonstrando que as denúncias não procedem. A instituição de ensino esclarece que atende todas as normativas do Ministério da Educação e se encontra em pleno funcionamento de suas atividades regulatórias, administrativas e acadêmicas.
Outras denúncias
Em maio, estudantes da Unime denunciaram um suposto assédio moral que estaria sendo praticado dentro pela coordenadora do curso de Psicologia, Renata Homem.
Em nota de repúdio que foi veiculada para a imprensa, os alunos afirmam temer as atitudes da profissional e consideram o ambiente acadêmico como “tóxico”. Além disso, eles também mencionam as irregularidades cometidas pela instituição referentes ao estágio supervisionado.
A queixa dos estudantes também se estendem a atrasos e falhas acadêmicas no processo de contratação de preceptores para análise dos estágios supervisionados.
Procurada, a coordenadora do curso de psicologia não quis falar sobre o assunto.
Insegurança
Em maio de 2024, os alunos protestaram contra a insegurança dentro da unidade de ensino. Na ocasião, eles cobravam segurança no local devido a casos de roubos, perseguição e presença de “qualquer pessoa” na unidade.
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