Liderança criminosa presa em Itambé integra facção de outro estado e pretendia comandar cidade da Bahia


 

Suspeito foi um dos primeiros a ser capturado nesta quinta-feira (12)  |   Bnews - Divulgação Divulgação | PCBA

por Silvânia Nascimento e Yuri Pastori

suspeito preso na manhã desta quinta-feira (12), na cidade de Itambé, no sudoeste baiano, durante a Operação Unum Corpus, e apontado como liderança criminosa, integra uma das facções mais perigosas do Brasil e pretendia assumir o controle do tráfico de drogas em cidades do interior da Bahia. A informação foi dada pela diretora do Departamento de Polícia do Interior (Depin), delegada Rogéria Araújo, durante uma entrevista coletiva à imprensa.

“Nós temos aqui um indivíduo oriundo do estado do Mato Grosso, que ocupava uma liderança do Comando Vermelho. Ele é uma pessoa perigosíssima que vinha com a intenção de assumir o controle do tráfico na região da coordenadoria de Itapetinga. Graças à ação da Polícia Civil da Bahia, conseguimos neutralizar uma pessoa de extrema periculosidade. Foram cumpridos, no momento da prisão, três mandados de prisão por crimes contra a vida e tráfico de drogas da comarca de Mato Grosso. Ele também foi autuado em flagrante, pois foi encontrado com uma arma de fogo”, explicou a delegada. Ainda segundo Rogéria, os suspeitos capturados durante a operação têm vasta atuação no mundo do crime. “São pessoas envolvidas em atividades criminosas, mas que não têm relação direta umas com as outras. Em alguns casos, como em Itabuna, há uma associação criminosa atuando dentro do presídio da cidade. Estamos cumprindo mandados de prisão e buscas nas celas, pois essas pessoas se associam para praticar tráfico de drogas e homicídios”, revelou. A delegada garantiu que a 14ª edição da Operação Unum Corpus reforça o compromisso da Polícia Civil em interromper a comunicação entre detentos e seus comparsas no ambiente externo. “Isso demonstra para a população que nossa atividade não se limita à conclusão de um inquérito policial. Continuamos monitorando a ação dessas pessoas dentro dos presídios, porque, com o apoio do Departamento de Inteligência, percebemos que as ordens para cometer crimes graves, como tráfico de drogas, homicídios, latrocínios, sequestros e roubos, vêm de dentro das unidades prisionais”, completou.