Alagoinhas e Inhambupe são conhecidas como cidades irmãs.
Na realidade, Inhambupe, que ganhou foros de cidade em 06 de agosto de 1806, pela Lei Estadual nº. 134, é a cidade-mãe de Alagoinhas, uma vila desmembrada do povoado inhambupense, que foi transformada em município pela Resolução Provincial nº 442, de 16 de junho de 1852 e instalado em 02 de julho de 1853.
Atualmente, Alagoinhas é a cidade polo do Território de Identidade Litoral Norte e Agreste Baiano, em razão da sua privilegiada localização geográfica e natural desenvolvimento, liderando vinte municípios, dentre eles Inhambupe.
A história, os fatos e as personalidades das duas cidades tem muito em comum.
Nas últimas eleições, por exemplo, foram escolhidos prefeitos “filhos da terra” e, pela primeira vez no período pós Estado Novo, filhos de prefeitos que administraram as duas cidades e deixaram uma boa marca na vida pública.
Gustavo Carmo, 49 anos, advogado, prefeito de Alagoinhas, filho de Judélio Carmo, que governou a cidade em duas gestões (1973/1977 e 1983/1988) e foi reconhecido como “O Semeador de Utopia” no livro lançado em 24 de maio de 2024 pelos escritores Tom Torres e Luiz Eudes.
Hugo Simões, 44 anos, engenheiro, prefeito de Inhambupe, filho de Leônidas Simões, que comandou o município por três gestões (1983/1988, 1993/1996 e 2001/2004) e foi considerado o “prefeito do povão”.
Os dois pais ocuparam o cargo de prefeito durante o mesmo tempo (1983/1988), ao passo que os dois filhos chegam à função em período idêntico.
São os dois primeiros filhos que sucedem os pais-prefeitos de Alagoinhas e Inhambupe nesta era do pós Estado Novo ou Terceira República Brasileira.
Considerando o histórico, devem ser a continuidade de figuras marcantes que definem as duas cidades.
Por: Belmiro Deusdete
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