Ex-delegado preso no caso Marielle pede ao STF desbloqueio de salário

Rivaldo Barbosa é investigado por suposto envolvimento no assassinato Por André Richter | Agência Brasil Ex-chefe da Polícia Civil do RJ, Rivaldo Barbosa – Foto: © Fernando Frazão | Agênci Brasil A defesa do ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa pediu nesta terça-feira (18) ao Supremo Tribunal Federal (STF) o desbloqueio de seu salário. Barbosa … Leia Mais


Funcionário público é investigado por fraude em isenções fiscais

Os crimes investigados são corrupção, contrabando, descaminho, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e organização criminosa Mirelle Pinheiro Google News – Metrópoles PF/Divulgação Um funcionário público é alvo da Operação Publicanos, deflagrada pela Polícia Federal (PF), na manhã desta terça-feira (18/2). Ação, que ocorre em conjunto com a Corregedoria da Receita Federal, tem como objetivo desarticular … Leia Mais


Policiais baianos são demitidos por agressão a mulheres

  Um dos episódios de violência resultou em morte Por Anderson Ramos   Dois policiais civis foram demitidos da corporação – Foto: Divulgação Dois investigadores da Polícia Civil da Bahia tiveram suas demissões publicadas na edição do Diário Oficial do Estado desta sexta-feira, 14. A saída da dupla da corporação foi motivada por agressões a mulheres. Um dos episódios de … Leia Mais


Homem é preso suspeito de matar esposa e jogar corpo em rio na Bahia

Corpo da vítima foi encontrado no Rio Jucuruçu, em Itamaraju Por Redação Segundo relatos, Adriana já havia sofrido agressões de Nilson – Foto: Reprodução | Redes Sociais Um homem identificado como Nilson de Jesus Rocha, de 35 anos, suspeito de matar Adriana Cunha da Silva, de 34, nesta sexta-feira (7), foi preso pela polícia. O corpo da vítima … Leia Mais


Polícia prende por extorsão homem que coagiu turistas a pintar o corpo

Pintura do corpo é associada a uma tradição da banda Timbalada Por Redação A banda Timbalada se apresentou na Barra nesta sexta; as pinturas corporais são associadas ao grupo – Foto: Reprodução | Infonet Na manhã de sexta-feira, 7, policiais do Batalhão de Policiamento Turístico (BPTur) prenderam um homem suspeito de extorsão no bairro da Barra. A … Leia Mais


Delegada é afastada por suspeita de envolvimento com tráfico de drogas


Maria Cecília Castro Dias era a delegada titular do 77º DP (Santa Cecília). Ela é acusada de envolvimento com quadrilha que desviava drogas

Imagem colorida mostra a delegada afastada do 77ºDP Maria Cecília Castro Dias, uma mulher de cabelos curtos pretos com uma mecha loira - Metrópoles

.São Paulo — A delegada titular do 77º DP (Santa Cecília), Maria Cecília Castro Dias, foi afastada de sua função, na tarde dessa sexta-feira (7/2), suspeita de envolvimento na quadrilha de policiais civis que desvia cargas de drogas para, posteriormente, vendê-las a traficantes. O afastamento ocorreu por meio de decisão judicial decretada pelo juiz Oto Sérgio Silva de Araújo Júnior, da 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

Ainda na tarde dessa sexta-feira, um mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa da delegada, na Vila Olímpia, bairro de alto padrão da zona oeste de São Paulo. No local foram apreendidos celulares, documentos, além da arma, distintivo e carteira funcional da delegada. Os aparelhos eletrônicos terão os sigilos telemáticos quebrados, para a colheita de eventuais provas que reforcem o suposto envolvimento da delegada no esquema criminoso. A defesa dela não foi localizada. O espaço segue aberto para manifestações.

Maria Cecília assumiu a coordenação do 77º DP em agosto do ano passado. Antes disso, estava a frente do 2º DP (Bom Retiro). Os dois distritos estão subordinados à 1ª Delegacia Seccional, que gerencia as unidades da Polícia Civil no centro paulistano. Ambas as delegacias, juntamente com o 1º DP (Sé) e o 12º DP (Pari), tinham parte de seus recursos materiais e humanos usados na engrenagem da quadrilha — que trocava cargas milionárias de drogas, geralmente cocaína, por talco ou gesso, por exemplo.

Relatórios da Corregedoria da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo (MPSP), obtidos pela reportagem, afirmam que o chefe da 1ª Delegacia Seccional, Elvis Cristiano da Silva, teria vendido cargos de chefia nos distritos do centro paulistano, os quais teriam sido ocupados por comparsas no esquema de tráfico de drogas.

Chefe afastado e preso

A delegada afastada nessa sexta coordenava a mesma delegacia na qual o chefe de investigações Cléber Rodrigues Gimenez comandava a apuração do caso.

Ele foi preso, no fim de janeiro, suspeito de contribuir com uma equipe de criminosos que apreendiam as cargas de drogas, as trocavam por talco e gesso e, posteriormente, as vendiam para traficantes internacionais.

Um galpão no Bom Retino, pertencente ao policial, era usado para a substituição das cargas. Um perito do Instituto de Criminalística estaria também envolvido com a quadrilha, com a função de emitir laudos oficiais, constatando a pureza de substâncias que, na verdade, não eram entorpecentes. Todas as apreensões foram formalizadas em boletins de ocorrência, em esquema de rodízio no 1º DP, 2º DP, 12ºDP e 77º DP, com o intuito de despistar o MPSP.

O esquema teria rendido, somente aos policiais da 1ª Seccional, ao menos R$ 50 milhões, em quase dois anos.

Junto com Cléber Rodrigues Gimenez, também foram presos, no último dia 23, os investigadores Gustavo Cardoso de Souza, 38, e Thiago Gonçalves de Oliveira, 35 — subordinados dele no 77º DP (Santa Cecília) — além do empresário do ramo da construção Maxwell Pereira da Silva, 30, e Matheus Cauê Mendes Parro, 27. As defesas deles não foram localizadas. O espaço segue aberto para manifestações. Elvis Cristino da Silva seguia trabalhando normalmente, ao menos até a tarde dessa sexta-feira (7/2), segundo apurado pela reportagem. A defesa dele também não foi localizada.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) afirmou que “todos os fatos citados” pelo Metrópoles “são alvo de apuração para aplicação das medidas cabíveis”.


Possível envenenamento é investigado após garoto morrer em Feira de Santana; vítima comeu manga e macarrão instantâneo


Jamesson Santos estava em casa e se sentiu mal após ingerir os alimentos durante o dia

Por g1 Feira de Santana e região e TV Subaé

Adolescente de 15 anos morre após ingerir manga e macarrão instantâneo. — Foto: Arquivo Pessoal

Adolescente de 15 anos morre após ingerir manga e macarrão instantâneo. — Foto: Arquivo Pessoal

O Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana investiga a morte de um adolescente de 15 anos, na madrugada desta sexta-feira (31). Há suspeita de envenenamento após a vítima comer manga e macarrão instantâneo. Ele foi identificado como Jamesson Costa dos Santos.

Segundo informações apuradas pela produção da TV Subaé, afiliada da Rede Bahia, o jovem estava em casa e se sentiu mal após ingerir os alimentos na quinta-feira (30). Ele foi levado pelo irmão a uma unidade de saúde no distrito de São José, na zona rural, por volta das 23h.

O caso é investigado pela 2ª Delegacia Territorial (DT) de Feira de Santana. O delegado adjunto, Eudes Aquino, informou que alguns sinais apresentados pelo corpo do jovem, como hipersalivação e dilatação da pupila, indicam envenenamento, mas somente a perícia pode esclarecer o que houve.


Policial federal preso na 2ª fase da Overcelan, Rogério Magno foi superintendente de Inteligência na SSP no governo de Rui Costa


Por Redação

Foto: Divulgação / PM-BA

O policial federal preso na Operação Overclean, que deteve quatro pessoas nesta segunda-feira (23), trata-se de Rogério Magno de Almeida Medeiros, ex-superintendente de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) nos governos de Jaques Wagner e Rui Costa (PT).

 

Na época em que atuava como superintendente da SSP na Bahia, o policial foi exonerado após ter sido citado nas 6ª e 7ª fases da Operação Faroeste, deflagradas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal em 14 de dezembro de 2020, que culminaram no afastamento do ex-secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, do cargo.

 

De acordo com a apuração da Overclean, as investigações indicam que o grupo que tem sido investigado na operação contava com uma célula de apoio informacional, composta por policiais, que tinha a função de repassar informações sensíveis à organização criminosa, incluindo a identificação de agentes federais envolvidos em diligências sigilosas.

 

Nos documentos analisados pelo Bahia Notícias, o policial é sinalizado como MAG em uma planilha que indica que ele recebia R$ 6 mil mensais para “serviços de dedetização”. No entanto, os encontros com Alex Rezende eram para receber pagamentos referente às informações sigilosas envolvendo agentes federais. O ex-superintendente de Rui Costa passou a ser investigado devido ao contato frequente com Rezende, o que levantou suspeita sobre a participação dele nos crimes.

 

Nesta segunda foram presos um operador do grupo apontado como Carlos André, o vice-prefeito de Lauro de Freitas, Vidigal Cafezeiro Neto; além do secretário de mobilidade de Lauro de Freitas e ex-chefe de gabinete da prefeitura de Vitória da Conquista, no Sudoeste, Lucas Dias; além do policial.

 

De acordo com a Polícia Federal (PF), ainda são cumpridos dez mandados de busca e apreensão, uma ordem de afastamento cautelar de um servidor público de suas funções, além de medidas de sequestro de bens da ordem de quase R$ 4,7 milhões, valor obtido pela organização criminosa, e diversos veículos de luxo.

 

Os mandados são cumpridos no Centro Administrativo do município, além de endereços em Vilas do Atlântico e no condomínio de Alphaville, em Salvador. Até o momento não foi informado quem são os alvos dos mandados de prisão.

 

Na sede da prefeitura de Lauro de Freitas, policiais federais apreenderam dispositivos eletrônicos como parte das ações.

SOBRE A OPERAÇÃO OVERCLAN

A operação Overclean, feita em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) na Bahia, tem objetivo de desarticular uma organização criminosa suspeita de atuar em fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.
Além das cidades baianas, estão sendo cumpridos mandados em Brasília (DF). Conforme as investigações, a organização criminosa é suspeita de movimentar cerca de R$ 1,4 bilhão provenientes de contratos fraudulentos e de obras superfaturadas. Os crimes apurados incluem corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça. 


51% dos brasileiros dizem ter mais medo da polícia do que confiança nela, segundo Datafolha


Por Isabella Menon | Folhapress

Foto: Ciete Silvério/GESP

Um total de 51% dos brasileiros acima de 16 anos disseram ter mais medo do que confiança na polícia, segundo pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (21).
O dado supera por pouco o de pessoas que afirmaram mais confiar na polícia do que temê-la: são 46%.

O instituto entrevistou 2.002 pessoas, de 16 anos ou mais, em 113 municípios de todo o país em 12 e 13 de dezembro deste ano. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.
O resultado é semelhante ao aferido na pesquisa anterior em que a mesma pergunta foi feita, em abril de 2019, em meio a gestão de Jair Bolsonaro (PL). Na época, 51% afirmaram ter mais medo, enquanto 47% tinham mais confiança.

O pesquisador Renato Sérgio de Lima, diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, afirmou que o resultado do levantamento deve servir de alerta para os agentes de segurança mudarem sua forma de atuação.
“A população não se sente segura em relação à forma de trabalho da polícia, mas não é de hoje”, disse ele. “Há aqui um reconhecimento de que a forma com que elas têm atuado historicamente tem incomodado, porque não é uma forma que vê a segurança e o direito social para todos.”
Para Carolina Diniz, coordenadora de enfrentamento à violência institucional da Conectas Direitos Humanos, o medo da polícia é um fenômeno cíclico. “Não se trata de uma situação que acontece agora. Em São Paulo, a situação está longe do controle, mas temos visto dados alarmantes ao longo da história do Brasil.”

A pesquisa do Datafolha aponta que o temor tem dado parecido entre gêneros (56% entre mulheres 52% entre homens). Há, no entanto, diferenças entre pretos (59%, ante 45% entre brancos) e entre eleitores de Lula e de Bolsonaro no segundo turno de 2022 (58% no caso do primeiro e 40% no do segundo). As margens de erro nesses segmentos variam de 3 a 5 cinco pontos percentuais.
Segundo Diniz, os homens, geralmente, são os principais alvos da violência policial, mas são elas que cuidam dessas vítimas. “São as mulheres que sofrem essa violência, que não sabem se os filhos vão voltar para casa.”

No caso de quem tem mais confiança os agentes de segurança do que medo, as taxas mais altas estão entre homens (52%, ante 40% entre as mulheres), moradores da região Sul (57%), brancos (53%, ante 38% entre os pretos), e os eleitores de Bolsonaro no 2º turno da eleição presidencial de 2022 (58%, ante 38% entre os eleitores de Lula). As margens de erro nesses segmentos variam de três a seis pontos.
Nas últimas semanas, o estado de São Paulo enfrenta uma crise na segurança pública com casos em sequência de violência policial.
Em um deles, um soldado foi filmado jogando um homem em um córrego em Cidade Ademar, na zona sul da capital paulista. Em outro, um estudante de medicina foi morto com um tiro disparado por um PM dentro de um hotel na Vila Mariana, também na zona sul.
Noutro episódio, um soldado, que estava de folga, matou um rapaz de 26 anos com 11 tiros no Jardim Prudência, na zona sul. Ele foi atingido ao tentar fugir com produtos de limpeza furtados de um mercado.
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse durante entrevista coletiva, no último dia 18, que o estado tem uma excelente polícia. “Infelizmente, há desvios de conduta que serão severamente punidos. Não vamos passar pano em nada. Tolerância zero de desvio de conduta.”
O Datafolha mostrou também que a maioria da população (63%) disse ter tomado conhecimento sobre os casos de violência policial em São Paulo, sendo que 34% responderam estar bem informados sobre o tema, 25%, mais ou menos informados, e 4%, mal informados. Uma parcela de 37% declarou não ter conhecimento acerca dos casos –entre os que têm 16 a 24 anos, o índice sobe para 56%.
Entre aqueles que tiveram conhecimento dos recentes casos, 55% afirmaram ter mais medo que confiança na polícia, e 42%, mais confiança que medo.
Para Lima, do Fórum, a falta de segurança em geral no país contribui para que parte da população se sinta compelida a apoiar discursos que acabam por apoiar a violência policial.
Ele cita como exemplo o atual secretário de Segurança Pública paulista, Guilherme Derrite. Capitão reformado, Derrite foi questionado em um podcast, em maio de 2021, sobre os motivos que o levaram a deixar a Rota. “A real? Porque eu matei muito ladrão”, disse na ocasião.
Ainda segundo Lima, a pesquisa mostra que declarações desse tipo “vão afetando esse outro lado que é a legitimidade da polícia enquanto instituição reconhecida e responsável pelo provimento de segurança pública e ordem”.


Empresário preso em Alphaville respondia por planilha de R$ 170 milhões; mensagens têm até “esporro” em servidor de prefeitura de Salvador


 

Por Francis Juliano

Foto: Reprodução / Redes Sociais

O empresário Carlos André, preso nesta segunda-feira (23), no condomínio de luxo Alphaville 1, seria responsável por uma planilha de R$ 170 milhões operada pela organização criminosa. A soma incluía entidades, pessoas vinculadas e possíveis contratos nos estados de São Paulo, Maranhão, Pará e Piauí.

 

Segundo as investigações, o empresário era citado pela sigla “CA”, em e teria recebido propina de mais de R$ 1,7 milhão através da BRA Teles, uma empresa fantasma usada pelo grupo criminoso. Só em agosto do ano passado, Carlos André recebeu depósito da mesma empresa no valor de R$ 150 mil. Ainda segundo informações, o empresário teria ainda influência sobre Antônio César Lima Costa, funcionário da Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer do Município de Salvador. Em uma das situações, ao ser comunicado por um dos irmãos Parente que determinado contrato – que beneficiaria a entidade criminosa – iria se encerrar, Carlos André responde que era muita “ousadia” do servidor e que ele tomaria um “esporo”. Na decisão que autorizou a prisão preventiva de Carlos André na segunda fase da Overclean, a Justiça Federal afirma que o empresário “desempenha importante papel dentro da Organização Criminosa, na medida em que, além de destinatário de quantias com grande expressividade econômica, figura como responsável por contratos em diversas unidades da federação, com ingerência, ainda, em órgãos públicos, interferindo, inclusive, em decisões administrativas de encerramento de avenças que beneficiam os irmãos Parente”, diz trecho da sentença.  Além de empresário, Carlos André foi prefeito de Santa Cruz da Vitória, no Médio Sudoeste da Bahia.